Depois de muito tempo volto a postar uma poesia de minha autoria. Essa poesia é antiga, escrevi a mais de um ano, porém estava com preguiça de posta-la, ainda não tinha achado o momento certo para usá-la. Bom, essa hora chegou, deixo aqui com vocês mais um pouco dessa minha faceta poética, que é uma em meio a várias outras que eu tenho.
Soneto escrito pela “chuva”
Nos quantos escuros e sós do meu quarto
Vejo a chuva atuando como um portal
Onde posso ver em meu espelho interior
Passado, presente e futuro...
No meu passado vejo água e sal
Escorrendo por toda minha face
Época em que as gotas de chuva traziam lástimas
De momentos vividos.
Em meu presente vejo apenas um delírio
Provocados por uma face que foi capaz de fazer
Com que meus sentimentos e pensamentos entrem em conflito.
No futuro vejo o reflexo de uma coragem
Que guardou o passado, sentiu no presente
Para poder quem sabe amá-la em um futuro...
S. Motta
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